sábado, 17 de janeiro de 2015

Tenho medo do que tem por trás de todo o encantador mistério dele.  Tenho medo do que ele esconde por trás daqueles olhos que me desarma. Tenho medo do veneno que possa existir naqueles beijos que me faz estremecer o corpo e a alma.  Tenho medo das surpresas que ele esconde naquelas mãos grandes e quentes que me tocam com tanta intensidade.  Tenho medo de onde pode me levar esse labirinto escuro mas que ao mesmo tempo me traz paz.  Esse labirinto que me perdi e ao mesmo tempo só nele me encontrei.  Tenho medo de não gostar da verdadeira voz dele...
Ahh... a voz dele... aquela voz morna e rouca que me arrepia desde os pelinhos do dedo mindinho,  até meus longos fios de cabelo. Aquela voz que faz meu coração bater mais rápido e que deixa minha calcinha encharcada ao me chamar de cachorra, daquele jeito tão safado que ele sabe que adoro.
Tenho muito medo do homem que se esconde por trás do homem da minha vida.  Tenho medo,  porque minha alma sadomasoquista se entrega fácil a ele. Tenho medo e tesao por todo esse mistério.  Eu não devo ser normal!
É um medo que penetra em mim,  como o pau maravilhoso dele,  e me rasga inteira.  É um medo que estremece dentro de mim,  como o pau dele estremece entre as minhas pernas quando está perto de gozar.  Deu pra entender?  É medo,  é dor e é prazer! Eu sou louca!  Meu Deus,  estou misturando romantismo,  sadomasoquismo e sexo em um texto só.  Mas é que lembrando da voz dele me chamando de cachorra,  das mãos dele me roçando (ops, tocando. Maldito corretor automático! ), do olhar dele tão safado... do pau dele entrando em mim devagarzinho,  rápido,  devagar,  rápido... dele tremendo,  gozando, chamando meu nome... dizendo que vai encher minha boca de porra...
pqp... acabou essa porcaria de texto!
Hoje é daqueles dias que o certo e o errado estão em guerra dentro de mim.  Não me julguem!  Não sou vilã, não sou a malvada. Eu apenas me apaixonei pelo proibido.  Vocês sabiam que já fui na igreja muitas vezes pedir perdão pelo meu grande pecado?  Me ajoelhei,  uni as mãos e implorei o perdão de Deus por ter me apaixonado perdidamente pelo homem de outra. Não me julguem,  porque eu já me julgo o suficiente sozinha.  Ele era tudo aquilo que eu jamais me envolveria.  Um don juan que ilude todas... mas não sou vítima não.  Eu sabia!  Eu sabia que não deveria ter acreditado,  mas acreditei. Vocês que me julgam,  já amaram?  Sabem o que é amar?  Aposto que não!  Amor a gente não escolhe!  A gente não escolhe se é preto,  branco,  azul,  rico,  pobre,  casado ou solteiro.  Eu assumo humildemente meu erro. Sinto muito pelo meu erro de não ter dominado meus sentimentos.  No auge da minha loucura e auto penitência,  peço perdão a toda sociedade filha da puta que insiste em dizer que sou menos mulher por ter me apaixonado pelo homem dos outros.  Desculpa por não ser hipócrita e ser fiel ao meu desejo.  Desculpa por depois de muito lutar contra meu bobo e ferido coração,  me render aos encantos daqueles belos olhos. Quer saber?  Faria tudo de novo!  Ser feliz verdadeiramente por um momento vale mais que uma vida feliz forjada!
Deus jamais vai me condenar e castigar por um sentimento tão puro e honesto,  mesmo transbordando desejo e tesão. Deus jamais vai me condenar pelas palpitações que aquele homem causou no meu coração.  Deus jamais vai me castigar pelo desejo que transborda em mim, pelo amor que grita tão alto que ensurdece esse povo pobre de espírito e amor. Deus nunca vai me condenar pelo cheiro dele que sinto me envolvendo todos os segundos do meu dia.  Eu me perdoei.  Deus me guiou.  Aos demais... se fodam!